Livros pequenos devem ser lidos devagar, com maior atenção. São mais próximos das pessoas, requerem tempo para se darem a conhecer nas subtilezas, nos pormenores.
Li Tous les matins du monde, de Pascal Quignard, lentamente, como que ouvindo o silêncio da história tanto quanto as palavras e a música. Três falas, sendo que a língua talvez fosse a menos perfeita.
Mas não a escrita do senhor Quignard. Não sei que encantamento ele me lança com a trama da sua escrita, que sob a história se desfiam os fios que a constroem. E desdobram-se pensamentos cá por dentro.
Mas não a escrita do senhor Quignard. Não sei que encantamento ele me lança com a trama da sua escrita, que sob a história se desfiam os fios que a constroem. E desdobram-se pensamentos cá por dentro.
Tão pouco ele escreve, tanto me diz.
Já tenho saudades deste livro triste, de manhãs sem regresso e do peso do vazio que elas deixam. De ausências e da solidão. De música e de beleza.
Porque não fiquei triste ao lê-lo. Fiquei mais preenchida.
Porque não fiquei triste ao lê-lo. Fiquei mais preenchida.
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