Avançar para o conteúdo principal

Instantâneo #8

Quando o sol adormece, o rio desperta e vive.
Deixa de ser superfície espelhada a reflectir os outros, é emanação. Brilha de dentro para fora numa tonalidade macia, opalina, e torna-se espesso, melífluo.

É a cor mais bonita que conheço, a cor do meu silêncio. Tudo se aquieta em mim quando olho o rio ao pôr do sol.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

On reading

André Kertész , 1969 (fonte aqui)

Recado #31

(fonte aqui)