Quando o sol adormece, o rio desperta e vive.
Deixa de ser superfície espelhada a reflectir os outros, é emanação. Brilha de dentro para fora numa tonalidade macia, opalina, e torna-se espesso, melífluo.
É a cor mais bonita que conheço, a cor do meu silêncio. Tudo se aquieta em mim quando olho o rio ao pôr do sol.
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