As palavras de Pascal Quignard,
(...)Como os livros quando são bons fazem cair não só as defesas da alma mas todas as muralhas do pensamento que se vê, subitamente, apanhado de surpresa.
Como as grandes pinturas, que se fixam nas paredes, quando são admiráveis, abrem mais a parede que o fariam uma porta, uma janela, uma abertura vidrada, uma seteira, etc.
Como a música comove para além de si e ganha aos seus ritmos o coração e a respiração e a separação primeira, e a angústia primeira que a acompanhava, e a esperança que daí nasce ao longo de toda a vida.
in Vida Secreta
os sons de David Sylvian:
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