Procurei sob os papéis, no espaço entre os livros. Vasculhei a desarrumação das gavetas. Levantei com cuidado as camadas do silêncio nocturno.
Não me encontrei em lugar nenhum.
Talvez esteja sentada naquela cadeira à janela, a olhar a árvore lá fora no jardim. No lugar fora do tempo.
És sempre tu quem me leva a esses lugares.
Porquê, não sei.
Porquê, não sei.
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