Ter várias leituras em curso, não é sempre fácil.
Especialmente quando entre as minhas mãos tenho livros como o Ulisses, o Sauromaquia, ou o Bhagavad Guitá (pela segunda vez).
Mas é o meu caos privado, e encontro sempre uma ordem nele. É assim que leio, e é provavelmente um reflexo de como eu sou.
O problema é que também estou a ler a biografia do Allen Ginsberg, e, ainda não alcançadas as cem páginas, já começo a ter lista de livros para ler. E pergunto-me como conseguirei ler tudo o que quero; se terei tempo, já que estou a meio da vida (isto se as coisas correrem bem) e longe da metade das leituras.
Mas depois, olho para a capa do livro e vejo o Ginsberg a olhar para mim, de cabeça apoiada na mão, chamando-me à vida, e só me apetece cair verticalmente no vício.
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Mário Cesariny, Pastelaria
Havia um escritor, um escritor famoso, que tinha a tara de apenas ter 100 livros na sua biblioteca pessoal. Não me recordo de quem é o escritor de que falo. Pardon me. :)
ResponderEliminarTambém não sei quem é, mas sei que é muito mais desprendido do que eu. Só 100?! Ainda não sou assim tão abnegada. :D
ResponderEliminarVou ver se descubro quem era. ;)