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Poema à noite #3

Agora juntas ao teu peso
tudo o que é leve,
agora desmascaras
o sempre nomeado
mas sem nome,
agora mandas os martelos-
-mecânicos, os fura-sílabas,
para debaixo do esporão
daquele que
te leva a saltar para o outro lado
da ardilosa madeira da sebe,
agora
escreves.

Paul Celan, in A Morte é uma Flor

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André Kertész , 1969 (fonte aqui)