Avançar para o conteúdo principal

Do observar

(...)
For the moment I am writing all sorts of rubbish in this diary; the worthwhile ideas that occasionally occur to me - I forget.
If  we could completely ignore all the rules and generally accepted ways of making films, writing books, and so on, what wonderful things we should be able to create. We have forgotten how to observe. Instead of observing, we do things according to patterns.
(...)


Andrei Tarkovsky, 9 june 1980

Comentários

  1. este homem é sublime. já nao bastava os filmes que nos deixou, também os escritos.

    Boa Tarde :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Viva :)
      Sim, os diários dele são qualquer coisa.
      Eu passei alguns excertos, é bem provável que apareçam por aqui alguns pensamentos interessantes. ;)

      Tudo ok?

      Eliminar
    2. Também.
      Depois de Tarkovsky, vou ler sobre a Llansol. Estou em boa companhia :)

      Eliminar
    3. ai, sim dúvida. se tens a companhia desses dois... ui. :)

      Eliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Divagação #3 (sobre quartos)

O lugar perfeito para escrever sobre um quarto que seja seu, é na casa de outros. O dia propício, é aquele que inicia com um superior de hierarquia familiar a colocar-te  no lugar que, segundo ele, te pertence - o da obediência à sua vontade. Já repeti que por vezes os livros nos são tão próximos, que não há o que escrever sobre eles. Ou haverá, apenas não lhe sentimos a necessidade; são mais sentidos que pensados, se o posso dizer. Um quarto que seja seu , de Virginia Woolf, apesar de tudo, não é um desses. Não sei se existirão muitos livros que se aproximem com tanta perspicácia de questões que já coloquei sobre um assunto específico, de situações gritantes ou subtis das quais já me apercebi. Que retrate mesmo parte da minha realidade exterior. E ainda assim, leio-o sem grande emoção. Se calhar mesmo porque já pensei no mesmo; porque a situação da mulher na sociedade vem-me sendo mostrada a partir de casa, porque tenho bons exemplos das dificuldades colocadas às mul...

On reading

André Kertész , 1969 (fonte aqui)

Instantâneo #22

Sobe indolente o gato para as costas do sofá. Como um monte de folhas secas, espalha-se o corpo numa figura amorfa onde deixa de se distinguir o começo e o fim. Cansado ou desinteressado, ou cansado de tão desinteressado, ali fica. Se levanta a cabeça, é para olhar a chuva lá fora, ou algum gato que passa sentindo no pelo o que ele nunca sentiu.