Foi permitido que o olhar olhasse
e eis hoje os meus olhos condenados
a ver em cada coisa a só ausência
de que eu mesmo me vejo trespassado,
e eis hoje os meus olhos condenados
a ver em cada coisa a só ausência
de que eu mesmo me vejo trespassado,
e tudo em redor é coagido
a uma estranha e mansa mutação,
quando para ti me volto e reflicto
não mais que o meu precário clarão.
a uma estranha e mansa mutação,
quando para ti me volto e reflicto
não mais que o meu precário clarão.
Nicolae Diaxonu, in O Mar, Entre Glaciações
mas não é pouco admirar um precário clarão
ResponderEliminarTerá talvez mais valor que admirar um perene...
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