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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2015

Pergunta #13

(...) que consciência é esta que em nome daquilo de que não estou bem certo, me leva a assumir este espaço solitário que vocês constroem para que eu nele passeie? (...) Rui Nunes , in Sauromaquia

Música à noite #35

Das leituras #3

Sunflower Sutra Ah, Sunflower, weary of time, Who countest the steps of the sun, Seeking after that sweet golden clime Where the traveller's journey is done; Where the youth pined away with desire, And the pale virgin shrouded in snow, Arise from their graves and aspire Where my Sunflower whishes to go! William Blake , in Songs of Innocence and Experience A páginas cem, a visão. Há pedaços de livros que por mais que sejam lidos por milhares de outros, serão sempre nossos.

Da beleza #24

(fonte aqui)

Música do dia

Breve divagação #7

Ter várias leituras em curso, não é sempre fácil. Especialmente quando entre as minhas mãos tenho livros como o Ulisses , o Sauromaquia , ou o Bhagavad Guitá (pela segunda vez). Mas é o meu caos privado, e encontro sempre uma ordem nele. É assim que leio, e é provavelmente um reflexo de como eu sou. O problema é que também estou a ler a biografia do Allen Ginsberg, e, ainda não alcançadas as cem páginas, já começo a ter lista de livros para ler. E pergunto-me como conseguirei ler tudo o que quero; se terei tempo, já que estou a meio da vida (isto se as coisas correrem bem) e longe da metade das leituras.  Mas depois, olho para a capa do livro e vejo o Ginsberg a olhar para mim, de cabeça apoiada na mão, chamando-me à vida, e só me apetece cair verticalmente no vício. Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício e cair verticalmente no vício Mário Cesariny , Pastelaria

Do dia:

Two of a kind .

Instantâneo #16

Está sentado no chão ao lado de um dos cafés da avenida como uma colagem. Tem um saco azul do lado direito, uma taça amarela à frente. Encostado à parede do prédio, os joelhos levantados a servirem de mesa a um livro de biblioteca que folheia teimosamente sem olhar quem passa. Lê com a boca. Dir-se-ia que o livro o faz esquecer-se dos outros e impede os outros de o olharem. Não sei se alguém o vê para além de mim. Parece uma visão, a ocupar um espaço estranho.

Da beleza #22

Enquanto a lebre corta a meta como um tiro, a tartaruga pára uma vez mais à beira da estrada, desta vez para esticar o pescoço e mordiscar um pouco de erva fresca, ao contrário da vez anterior quando se distraiu com uma abelha zunindo no coração de uma flor selvagem. Billy Collins , in Amor Universal

Da beleza #21

(fonte aqui)

Do dia:

Da disposição #17

(fonte aqui)

Do encontrar-me

Na verdade, nunca houve tempo em que eu não era, nem tu, nem estes chefes de povos; e, mais tarde, não virá aquele em que não existiremos. Bhagavad Guitá , Cântico II , 12 A encontrar-me na Índia antiga.

O encontro

O espaço entre nós que de súbito se preenche e consubstancia. Em que sinto o teu toque sem que sequer te aproximes. Esse é o momento da sintonia. O entendimento.  O encontro .

Música à noite #33

Recado #19

(fonte aqui)

Da (minha) vida:

Loui Jover , I Will Grow (fonte aqui)

Música à noite #32

Pedaços de mim na fala dos outros #21

Jorge Fallorca , in Longe do Mundo frenesi, maio de 2004

Breve divagação #6

Começa a apetecer-me enrolar-me na roupa da cama quando vou dormir. E enrolar-me em mim e ver filmes. Beber uma caneca de cevada. Vestir mangas compridas até aos nós dos dedos. Parece que o outono está a chegar para mim.