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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2016

Singularidades de uma rapariga morena

(fonte aqui)

Numa noite de calmaria

(fonte aqui)

Pedaços de mim na fala dos outros #27

Faz tempo que não escrevo, mas não é pelo silêncio. Não tenho nenhum êxito há dias. Encontrei um paredão para o qual não tenho ferramenta s. Tenho anotado mentalmente todo um plano de destruição da pedra. Mas ela acaba por me anular na manhã seguinte. Prefiro não deixar rastros. Algo me diz que tenho medo de dar cabo à pedra e, tendo resolvido, outro poema aparecer. Ou o fim da pedra será o fim de mim. As explosões de nada adiantam. Misturo-me ao suor granítico. Estou tão insegura. Como se não conhecesse o leite. E outras coisas vitais. Júlia de Carvalho Hansen , in  O Túnel e o Acordeom: Diário Fóssil Encontrado Após a Explosão

Dos sonhos (Da disposição #25)

Do dia:

Andrei Tarkovsky ,  O Espelho (1975) (fonte aqui)

Do dia:

Atelier de  Constantin Brâncuşi , Centre Pompidou (fonte e mais imagens aqui) Hoje é dia de  Constantin Brâncuşi.  E os outros também.

Da beleza #33

(fonte aqui)

Da beleza #32

Ernst Scheidegger Estúdio de Alberto Giacometti, Paris, 1965   (fonte aqui)

Música à noite #51

Recado #26

(...) One doesn't need a lot to be able to live. The great thing is to be free in your work. Of course it's important to print or exhibit, but if that's not possible you still are left with the most imprtant thing of all -- being able to work without asking anybody's permission. (...) If a writer, despite  his natural gifts, gives up writing because no one will publish him, then he is no writer. The artist is distinguished by his urge to create, which by very definition is a concomitant of talent. Andrey Tarkovsky , in Time Within Time THE DIARIES 1970-1986

Música à noite #50

Poesia

(...) - A poesia, contudo, não é modo de expressão, mas conhecimento que implica o esquecimento de si mesmo, o abandono das limitadas perspectivas individuais, a partida à descoberta de landas desconhecidas. Na verdade, trata-se da criação de um homem futuro e antigo - a antiguidade é a juventude do mundo -, de antecipar e criar as coisas e os acontecimentos, não de reflecti-los. Trata-se sobretudo de ser fiel a uma exigência fundamental: a de mudar de vida, a de transformar o mundo, e, finalmente, a de ser capaz de deixar tudo, tudo abandonar por um novo espaço uno e múltiplo, sem humanismos sediços, sem culpabilidades sexuais, sem compromissos inquinados de ordem social, sem mutilações religiosas. (...) Ernesto Sampaio , in As Coisas Naturais

Glass

Silêncio

Isabelle Menin (fonte aqui)

Poema à noite #17

Esparsa Não vejo o rosto a ninguém,  cuidais que sou, e não sou.  Sombras que não vão nem vêm,  parece que avante vão.  Entre o doente e o são  mente cada passo a espia;  no meio do claro dia  andais entre lobo e cão.  Sá de Miranda , in  Antologia Poética  

Música à noite #49

Fofura de A a Z

Edward Gorey , The Gashlycrumb Tinies (fonte aqui) Difícil escolher.

Música à noite #48

Da vida #2

Mikko Kuorinki (fonte aqui)

Poema à noite #16

Foi permitido que o olhar olhasse e eis hoje os meus olhos condenados a ver em cada coisa a só ausência de que eu mesmo me vejo trespassado, e tudo em redor é coagido a uma estranha e mansa mutação, quando para ti me volto e reflicto não mais que o meu precário clarão. Nicolae Diaxonu , in O Mar, Entre Glaciações