O lugar perfeito para escrever sobre um quarto que seja seu, é na casa de outros. O dia propício, é aquele que inicia com um superior de hierarquia familiar a colocar-te no lugar que, segundo ele, te pertence - o da obediência à sua vontade. Já repeti que por vezes os livros nos são tão próximos, que não há o que escrever sobre eles. Ou haverá, apenas não lhe sentimos a necessidade; são mais sentidos que pensados, se o posso dizer. Um quarto que seja seu , de Virginia Woolf, apesar de tudo, não é um desses. Não sei se existirão muitos livros que se aproximem com tanta perspicácia de questões que já coloquei sobre um assunto específico, de situações gritantes ou subtis das quais já me apercebi. Que retrate mesmo parte da minha realidade exterior. E ainda assim, leio-o sem grande emoção. Se calhar mesmo porque já pensei no mesmo; porque a situação da mulher na sociedade vem-me sendo mostrada a partir de casa, porque tenho bons exemplos das dificuldades colocadas às mulhere
Aposto que, se tivéssemos a possibilidade de ver o lado esquerdo, ou melhor, se houvesse um lado esquerdo da imagem, veríamos uma miúda gira lendo um Hemingway tardio, não é senhora Ana.crónica? :)
ResponderEliminarIsso agora fica no domínio da imaginação... não é senhor Diogo C.? ;)
EliminarAssim não vale! Digo, responder a uma pergunta com outra pergunta. :b
ResponderEliminarAhaha, é capaz.
EliminarMas como só há metade da fotografia, para ter a certeza, só esperando que apareça a outra parte. :P