BÉLA TARR(de).
(fonte aqui) Eu não durmo, respiro apenas como a raiz sombria dos astros: raia a laceração sangrenta, estancada entre o sexo e a garganta. Eu nunca durmo, com a ferida do meu próprio sono. Às vezes movo as mãos para suster a luz que salta da boca. Ou a veia negra que irrompe dessa estrela selvagem implantada no meio da carne, como no fundo da noite o buraco forte do sangue. A veia que me corta de ponta a ponta, que arrasta todo o escuro do mundo para a cabeça. Às vezes mexo os dedos como se as unhas se alumiassem. (...) Nunca sei onde é a noite: uma sala como uma pálpebra negra separa a barragem da luz que suporta a terra. (...) Herberto Helder , Walpurgisnacht
fui ver num dos dias anteriores um filme escolhido por ele
ResponderEliminarPosso perguntar qual? :)
EliminarEu não tive possibilidade de ver... apenas consegui ir na sexta. Gostei muito; não lhe conheço ainda toda a filmografia, mas depois de o ter ouvido, terei de tratar disso em breve.
fui ver "Os Oprimidos", de Miklos Jancs, uma escolha dele de um outro realizador húngaro.
ResponderEliminarNão vi ainda nada dele; irei pesquisar :)
Eliminar