Andrei Rublev (1969), Andrei Tarkovsky (fonte aqui) |
(fonte aqui) Eu não durmo, respiro apenas como a raiz sombria dos astros: raia a laceração sangrenta, estancada entre o sexo e a garganta. Eu nunca durmo, com a ferida do meu próprio sono. Às vezes movo as mãos para suster a luz que salta da boca. Ou a veia negra que irrompe dessa estrela selvagem implantada no meio da carne, como no fundo da noite o buraco forte do sangue. A veia que me corta de ponta a ponta, que arrasta todo o escuro do mundo para a cabeça. Às vezes mexo os dedos como se as unhas se alumiassem. (...) Nunca sei onde é a noite: uma sala como uma pálpebra negra separa a barragem da luz que suporta a terra. (...) Herberto Helder , Walpurgisnacht
este é um dos poucos filmes (3 no total) que me falta ver da filmografia Tarkovskyana. tenho o dvd faz séculos, mas ainda não tive disponibilidade para o ver. ou tive, mas por um ou outro imperativo, ou simples preguiça, ainda não o vi. mas sempre me pareceu um dos seus melhores. pelas críticas e tal.
ResponderEliminargosto muito de Tarkovsky.
Também ainda não vi este. Coloquei esta imagem por ser o aniversário dele, e porque é uma grande afirmação.
EliminarMas em breve, verei; é dos essenciais. :)