Não saio de casa há dias, a não ser para coisas prosaicas. E ainda que essas saídas pudessem resultar em prosa, os meus olhos nada viram quando olharam.
Olho pela janela e quase só vejo o céu azul. Quase transparente a esta hora. Preciso caminhar, um longo passeio solitário que me deixe ver. Como Anaïs, O que eu gosto é do ritmo. Começa com regularidade, harmonia, e termina em êxtase. Anda-se até se andar sobre o mundo.
Nestes dias lembro sempre o livro de Peter Handke, A Tarde de um Escritor.
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